Um espaço para revisitar as emoções vividas no Grupo do Facebook: Alentejo-Terra e Gente
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
REVIVER O PASSADO EM FOTOGRAFIA..
Convite a ler o posESTREMOZ - TIPOS POPULARES DO MERCADO
O amola-tesouras Paulino no Mercado de Estremoz, nos anos 60 do séc. XX. Foto de Margarida Ribeiro.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
A CAL
O branco em grandes superfícies , o azul e o amarelo em pequenas..São as cores por excelência do Alentejo. !!!
A CAL / FOTO FRANCISCO MARQUES
A Igreja, com uma ou várias demãos de cal diluída.
Ruas sempre branquinhas, diz o povo que é da (caiança é o asseio)... É no verão que se faz a (caiação). Gente da mesma rua tem o capricho de manter sempre a beleza dos espaços que partilham, tornando-se este um local de convívio em noites de calma, de verão quente, sentam-se em cadeiras de bunho, é o serão. "Reunião familiar (compadres e comadres) durante as primeiras horas da noite".
A CAL
O branco do Alentejo está aqui bem patente nesta linda Capela em .ALVITO - ERMIDA
DE S. SEBASTIÃO
Foto de Nihilist - Trekeart
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
POETAS E POESIA ALENTEJANA
QUASE NO FIM
O homem vira empecilho
Velho e atacado p’lo mal;
Tenha ou não algum filho
Vai morrer ao Hospital
Meu Deus como o homem fica
Quando a vida está no fim!
É a fase mais ruim
Que o nosso destino indica;
De forte passa a medrica,
Já nem conhece o seu trilho,
É p’rá família um peguilho
Volta aos tempos de criança,
Conforme a idade avança
O homem vira empecilho.
Sempre a velhice foi dura
Feia, triste até mais não;
É digna de compaixão
A realidade mais pura.
Se a força nos não atura
Torna-se a vida banal,
O homem fica afinal
Em situação comovente,
Logo que um dia se sente
Velho e atacado p’lo mal.
Em tempos que já lá vão
Não metia tanto medo,
A mulher não tinha emprego
A não ser de ocasião;
Sentia satisfação
Em tratar os pais com brilho;
Agora é um espartilho
Não poder ser como era
O velho sabe o que o espera
Tenha ou não algum filho.
Hoje os filhos não podiam
A seus pais se dedicar;
Mesmo que quisessem dar
O amor que eles queriam.
Só p’ra herdar serviriam
Haver filhos do casal,
A vida não é igual,
O velho fica a saber
Se lhe faltar o poder
Vai morrer ao Hospital.
Poeta Alentejano José da Silva Máximo.!!!!
O homem vira empecilho
Velho e atacado p’lo mal;
Tenha ou não algum filho
Vai morrer ao Hospital
Meu Deus como o homem fica
Quando a vida está no fim!
É a fase mais ruim
Que o nosso destino indica;
De forte passa a medrica,
Já nem conhece o seu trilho,
É p’rá família um peguilho
Volta aos tempos de criança,
Conforme a idade avança
O homem vira empecilho.
Sempre a velhice foi dura
Feia, triste até mais não;
É digna de compaixão
A realidade mais pura.
Se a força nos não atura
Torna-se a vida banal,
O homem fica afinal
Em situação comovente,
Logo que um dia se sente
Velho e atacado p’lo mal.
Em tempos que já lá vão
Não metia tanto medo,
A mulher não tinha emprego
A não ser de ocasião;
Sentia satisfação
Em tratar os pais com brilho;
Agora é um espartilho
Não poder ser como era
O velho sabe o que o espera
Tenha ou não algum filho.
Hoje os filhos não podiam
A seus pais se dedicar;
Mesmo que quisessem dar
O amor que eles queriam.
Só p’ra herdar serviriam
Haver filhos do casal,
A vida não é igual,
O velho fica a saber
Se lhe faltar o poder
Vai morrer ao Hospital.
Poeta Alentejano José da Silva Máximo.!!!!
POETAS E POESIA ALENTEJANA
LÁGRIMA
Não é vergonha chorar
Mais vergonha é mentir
Quanto o receio de amar
Me rouba a vontade de sorrir
Grito ao vento e ao luar
Ao sol e á chuva miudinha
Que me apetece chorar
Por me deixares sózinha
Um amor raro de encontrar
Hoje já não se ama assim
Fico triste a perguntar
Porque partiste assim?
Não é vergonha chorar
Por alguem que nos amou
Triste é ter que suportar
O vazio que em mim ficou
Graça Basilio
Não é vergonha chorar
Mais vergonha é mentir
Quanto o receio de amar
Me rouba a vontade de sorrir
Grito ao vento e ao luar
Ao sol e á chuva miudinha
Que me apetece chorar
Por me deixares sózinha
Um amor raro de encontrar
Hoje já não se ama assim
Fico triste a perguntar
Porque partiste assim?
Não é vergonha chorar
Por alguem que nos amou
Triste é ter que suportar
O vazio que em mim ficou
Graça Basilio
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
CASTRO VERDE
Castro vila Alentejana
Repleta de bela história
A sua brancura emana
Nostalgia...
Asseio que alegra a memória
De quantos nela habitam
De tantos que há muito abalaram
Orgulho dos que ficaram
Respeitando suas raízes
Ricos e pobres de bem
Que em Castro são Felizes
Repleta de bela história
A sua brancura emana
Nostalgia...
Asseio que alegra a memória
De quantos nela habitam
De tantos que há muito abalaram
Orgulho dos que ficaram
Respeitando suas raízes
Ricos e pobres de bem
Que em Castro são Felizes
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
BRASÕES DA NOSSA TERRA
CORTE DO PINTO, Mértola
(A MINA DE S. DOMINGOS, no Alentejo, localiza-se na freguesia de Corte do Pinto, concelho de Mértola, distrito de Beja,)
domingo, 13 de outubro de 2013
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
A CAL
A CAL
O BRANCO DA CAL É O ESPELHO DO ASSEIO
Caiar é um processo que se naturalizou no Alentejo. Caia-se muito e sempre, espelhando-se proporcionalmente o asseio. Caia-se a ´frente' e caiam-se as ‘casas', ou seja, a fachada e as divisões da casa. Maria Lamas ao entrevistar uma mulher alentejana perguntou-lhe:
«- Quantas vezes costuma caiar a casa, para a manter assim tão branca?
A resposta foi:
«- Quantas vezes? Ora essa! Não tem vezes certas. A casa caia-se antes que seja preciso!»
Maria Lamas, As Mulheres do meu País , Lisboa, 1948.
(Monsaraz - Foto de Ana Morgado
O BRANCO DA CAL É O ESPELHO DO ASSEIO
Caiar é um processo que se naturalizou no Alentejo. Caia-se muito e sempre, espelhando-se proporcionalmente o asseio. Caia-se a ´frente' e caiam-se as ‘casas', ou seja, a fachada e as divisões da casa. Maria Lamas ao entrevistar uma mulher alentejana perguntou-lhe:
«- Quantas vezes costuma caiar a casa, para a manter assim tão branca?
A resposta foi:
«- Quantas vezes? Ora essa! Não tem vezes certas. A casa caia-se antes que seja preciso!»
Maria Lamas, As Mulheres do meu País , Lisboa, 1948.
(Monsaraz - Foto de Ana Morgado
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