segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

PRODUTOS DO ALENTEJO



TOSQUIA DE OVINOS



POEMA SEM TITULO, DE JOSÉ FRANCISCO VAZ

Oiço o vento que me murmura segredos;
O sol beija-me o rosto.
deitado na erva fresca, o aroma das flores enebria-me os sentidos e este chão que piso
é sangue do meu sangue!
Agora corro, corro como louco,
seguido pelo verde esperançoso das estevas e dos rosmaninhos....
Tudo isto é vida, mistério, sabedoria!
Sentado, nesta pedra gigante e ancestral, que parece observar tudo em seu redor,
qual guardiã da mais nobre fortaleza, sou feliz!
A terra pertence-me...cheiro-a e sinto-lhe o sabor.
É fonte de vida, riqueza, fertilidade,
pão para a minha boca.
É princípio e é fim!
Já nem sei quem sou,
só sei que a seiva das plantas me corre nas veias,
que o vento me embala e adormece e que o canto dos pássaros é a minha voz.
Tudo à minha volta tem algo para me contar,
as árvores, as flores, os pássaros, as pedras..
.ansiosos, a borbulhar de vida.
Eu sou bébé, pequenino, indefeso,
mas rodeado e protegido por esta paisagem.
A MINHA PAISAGEM!

José Francisco Vaz

QUEIJO JÁ CURADO



QUEIJO FRESCO ACABADO DE FAZER



FABRICO DO QUEIJO



A OBSERVAR UM ESTRÂNHO.CAMPINA ALENTEJANA



sábado, 25 de fevereiro de 2012

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O BAILE DA COOPERATIVA


O baile da Cooperativa


Eu quero ir à bailarada

Dançar com as raparigas;

Tentar uma namorada

Cantar lá duas cantigas!


Se a vida me correr bem

E a saúde o permitir,

A fim de me divertir

Irei ao baile também;

Já na semana que vem

Depressa se dá passada,

Mesmo que pague a entrada

Se o tempo for de feição,

Quinta-feira de Ascensão

Eu quero ir à bailarada.


O baile é na Cooperativa

Toda a gente comparece;

É lá que sempre acontece

Em qualquer data festiva;

Anda tudo em roda-viva,

Ali se olvidam fadigas,

Não há lugar a intrigas,

E eu levo no meu pensar

Passar a noite a folgar,

Dançar com as raparigas.


Vai ser uma noite em cheio,

Não hei-de ficar parado;

Quero que seja notado

O meu garbo, meu maneio!

Acima de tudo, anseio

Jogar a minha cartada

Sem que alguém a dê notada

Com tantas moças formosas

Entre aquelas mais jeitosas

Tentar uma namorada.


No auge da diversão,

Depois de um vira pulado,

A suar por todo o lado

Bate forte o coração!

É no meio da confusão

Que as moças puxam as ligas!

Para que a dançar prossigas

Quando o tocador descansa,

Vou, p’ra não parar a dança,

Cantar lá duas cantigas.


José da Silva Máximo