segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A CAL




O branco em grandes superfícies , o azul e o amarelo em pequenas..São as cores por excelência do Alentejo. !!!

A CAL / FOTO FRANCISCO MARQUES





A Igreja, com uma ou várias demãos de cal diluída. 
Ruas sempre branquinhas, diz o povo que é da (caiança é o asseio)... É no verão que se faz a (caiação). Gente da mesma rua tem o capricho de manter sempre a beleza dos espaços que partilham, tornando-se este um local de convívio em noites de calma, de verão quente, sentam-se em cadeiras de bunho, é o serão. "Reunião familiar (compadres e comadres) durante as primeiras horas da noite".


A CAL



O branco imaculado da Aldeia de Pias 1974 
Foto: Diario do Alentejo

A CAL




O branco do Alentejo está aqui bem patente nesta linda Capela em .ALVITO - ERMIDA 

DE S. SEBASTIÃO

Foto de Nihilist - Trekeart

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

PORTAS E JANELAS DO ALENTEJO / VILA VIÇOSA / FOTO DE DULCE


PORTAS E JANELAS DO ALENTEJO


PORTAS E JANELAS DO ALENTEJO


É uma porta portuguesa, com certeza... em Castelo de Vide.-

Foto e texto de Regressar às Origens
  


PORTAS E JANELAS DO ALENTEJO / AVIS / FOTO -- JOAQUIM MARCHÃO




ROSTOS DO ALENTEJO / ALVES REDOL ESCRITOR


ROSTOS DO ALENTEJO


ROSTOS DO ALENTEJO




Moreninha Alentejana

Foto de Eduardo Gajeiro

ROSTOS DO ALENTEJO/ EM TERENA


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

POETAS E POESIA ALENTEJANA




QUASE NO FIM

O homem vira empecilho
Velho e atacado p’lo mal;
Tenha ou não algum filho
Vai morrer ao Hospital

Meu Deus como o homem fica
Quando a vida está no fim!
É a fase mais ruim
Que o nosso destino indica;
De forte passa a medrica,
Já nem conhece o seu trilho,
É p’rá família um peguilho
Volta aos tempos de criança,
Conforme a idade avança
O homem vira empecilho.

Sempre a velhice foi dura
Feia, triste até mais não;
É digna de compaixão
A realidade mais pura.
Se a força nos não atura
Torna-se a vida banal,
O homem fica afinal
Em situação comovente,
Logo que um dia se sente
Velho e atacado p’lo mal.

Em tempos que já lá vão
Não metia tanto medo,
A mulher não tinha emprego
A não ser de ocasião;
Sentia satisfação
Em tratar os pais com brilho;
Agora é um espartilho
Não poder ser como era
O velho sabe o que o espera
Tenha ou não algum filho.

Hoje os filhos não podiam
A seus pais se dedicar;
Mesmo que quisessem dar
O amor que eles queriam.
Só p’ra herdar serviriam
Haver filhos do casal,
A vida não é igual,
O velho fica a saber
Se lhe faltar o poder
Vai morrer ao Hospital.

Poeta Alentejano José da Silva Máximo.!!!!

POETAS E POESIA ALENTEJANA


LÁGRIMA


Não é vergonha chorar
Mais vergonha é mentir
Quanto o receio de amar
Me rouba a vontade de sorrir

Grito ao vento e ao luar
Ao sol e á chuva miudinha
Que me apetece chorar
Por me deixares sózinha

Um amor raro de encontrar
Hoje já não se ama assim
Fico triste a perguntar
Porque partiste assim?

Não é vergonha chorar
Por alguem que nos amou
Triste é ter que suportar
O vazio que em mim ficou

Graça Basilio

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

DOCES TRADICIONAIS ALENTEJANOS / FATIAS PARIDAS


DOCES TRADICIONAIS ALENTEJANOS / POPIAS CAIADAS





CASTRO VERDE


A luz de Castro Verde - 

Foto de Rui Pajares

CASTRO VERDE




Cartaz da Feira de Castro de 2013

CASTRO VERDE / BASILICA DE CASTRO VERDE / FOTO ANTÓNIA MIGUEL


CASTRO VERDE




Castro vila Alentejana
Repleta de bela história
A sua brancura emana
Nostalgia...
Asseio que alegra a memória
De quantos nela habitam
De tantos que há muito abalaram
Orgulho dos que ficaram
Respeitando suas raízes
Ricos e pobres de bem
Que em Castro são Felizes

RIOS DO ALENTEJO



'Rio Sado' — em Rio Sado, junto a Ermidas, Foto Net-www.cm-santiagocacem.pt.


RIOS DO ALENTEJO / RIO ARDILA / FOTO JOSÉ SOUSA DA SILVA



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

BRASÕES DA NOSSA TERRA / VILA DE BARRANCOS


BRASÕES DA NOSSA TERRA




CORTE DO PINTO, Mértola

(A MINA DE S. DOMINGOS, no Alentejo, localiza-se na freguesia de Corte do Pinto, concelho de Mértola, distrito de Beja,)

BRASÕES DA NOSSA TERRA / CABEÇO DE VIDE / FRONTEIRA


BRASÕES DA NOSSA TERRA / EVORA


GRUPO REGIONAL DE CANTARES DE PORTEL / NA MODA Ó MINHA VERDE RAMINHA

ALENTEJO / GRUPO MUSICAL RAIZES DO ALENTEJO / OLHA A NOIVA SE VAI LINDA

ALENPRODUÇÕES / GRUPO CORAL DE SERPA

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

VIOLA CAMPANIÇA / E MODAS DE BAILE / COM PEDRO MESTRE

A CAL




A CAL

O BRANCO DA CAL É O ESPELHO DO ASSEIO 

Caiar é um processo que se naturalizou no Alentejo. Caia-se muito e sempre, espelhando-se proporcionalmente o asseio. Caia-se a ´frente' e caiam-se as ‘casas', ou seja, a fachada e as divisões da casa. Maria Lamas ao entrevistar uma mulher alentejana perguntou-lhe: 
«- Quantas vezes costuma caiar a casa, para a manter assim tão branca?
A resposta foi:
«- Quantas vezes? Ora essa! Não tem vezes certas. A casa caia-se antes que seja preciso!» 
Maria Lamas, As Mulheres do meu País , Lisboa, 1948. 

(Monsaraz - Foto de Ana Morgado

A CAL





"A CAL"

O PREGÃO DO CALEIRO
O caleiro ou o ‘homem da cal', uma figura rara, ainda transporta torrões de cal numa carroça. Vai andando e apregoando: Cal bran...........ca! Anda e para à medida que as poucas freguesas aparecem. O burro espera pacientemente. E o caleiro vende a cal a peso, numa balança de pratos. Depois, ele e o burro seguem caminho.
CAL BRAN.............CA! 

Foto de "Imagens sobre a cal", em pesquisa google


A CAL / COM POEMA DE ANTÓNIO SARDINHA



A CAL


Louvada seja, louvada 
a cal que a casa caiou!
...
Ó cal melhor que a abastança
tu és irmã da alegria
Postas na mesma balança
uma p´la outra valia
...
Que brigas vão na lareira
Que teimas vão na cozinha!
O fumo quere-a trigueira
A dona quere-a branquinha
...
Que linda a casa asseada
- Quanta demão não levou!
Louvada, seja louvada
a cal que a casa caiou

António Sardinha