segunda-feira, 29 de setembro de 2014

GRUPO BANZA-----RAPSÓDIA

..O ARTESANATO NO ALENTEJO


..O ARTESANATO NO ALENTEJO


..O ARTESANATO NO ALENTEJO


..O ARTESANATO NO ALENTEJO


..O ARTESANATO NO ALENTEJO




Olaria Pedrada



Apesar de se saber que a olaria pedrada é em Nisa uma tradição bastante antiga e intimamente ligada à preservação da água, não há estudos concretos que nos permitam precisar a sua origem temporal e geográfica. 

Sabe-se, isso sim, que esta arte coexistiu e coexiste nesta região do Alto Alentejo, nomeadamente em Nisa e Estremoz (vila que dista 84 Km de Nisa e que também apresenta uma técnica decorativa de incrustação no barro, embora com características algo diferenciadas) e na região contígua da Alta Estremadura espanhola, onde ainda hoje se pratica a técnica decorativa do empedrado, nomeadamente na localidade fronteiriça de Ceclavín, aí chamada de enchinado.

sábado, 27 de setembro de 2014

( FONTE - DA VILA DE CASTELO DE VIDE )


GRUPO CORAL CARDADORES DA SETE----MONDADEIRAS LINDO RAMO

http://vimeo.com/22015245



ROJECTO 85
Sete, Castro Verde
5 de Abril 2011

O Grupo coral Cardadores da Sete foi fundado em 2010 na aldeia da Sete em Castro Verde. Têm como traje Chapéu preto, Lenço quadrejado tons brancos e castanho, Blusa de trabalho tireléne tons castanhos com dois bolsos, Camisa de trabalho tons azul, creme, verde, amarelo e Botas de cabedal, sola de pneu.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

DAVID PEREIRA & ANAZINHA ----- JÁ LÁ VEM O BARCO Á VELA

http://vimeo.com/86695604



PROJECTO 891
David e Anazinha, Já lá vem o barco à vela

Instrumento
Viola Campaniça

Gravado em Castro Verde, Beja, Alentejo ...Baixo alentejo

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

.A CIDADE DE ÉVORA




Janela Manuelina - Largo das Portas de Moura.


..A CIDADE DE ÉVORA




Alcárcova de Baixo. Tal como na de Cima, ficou na toponímia da cidade a memória de neste local terem existido os fossos que protegiam as muralhas de Yabura contra as investidas da cristandade.

Mais sobre a Alcárcova de Cima, aqui:
https://www.facebook.com/retratosdevora/photos/pb.287206748103236.-2207520000.1404159580./289743091182935/?type=3&theater
 

..A CIDADE DE ÉVORA






Reza a tradição que nas janelas da torre quadrangular da alcáçova do velho castelo de Évora, depois integrada no Palácio dos Duques de Cadaval, subsiste um troféu de guerra a evocar as primeiras conquistas de além-mar.



Com efeito, o capitel de estilo árabe que une as duas janelas geminadas da torre, terá pertencido à mesquita da cidade de Arzila, no norte de África, conquistada pelos portugueses no ano da graça do Senhor de 1471 e de lá trazida por D. Rodrigo de Melo, 1º Conde de Olivença, Capitão-Mor de Tânger e fundador do Convento de São João Evangelista dos Lóios

.A CIDADE DE ÉVORA





De frente para o Templo Romano, no chão que foi o da 


acrópole de Liberalitas Iulia e no lugar onde antes existiu o 

castelo medieval da cidade de Évora, impõe-se a Igreja de 

São João Evangelista do Convento dos Lóios, panteão dos 

Duques de Cadaval, erguida que foi por iniciativa de D. 

Rodrigo de Melo, 1º Conde de Olivença e Governador de 


Tânger, corria então o ano da graça do Senhor de 1485.

O Deus novo e os antigos, lado a lado, marcando a 


religiosidade de Évora na noite dos tempos

.A CIDADE DE ÉVORA





Conforme relata Fernão Lopes na célebre crónica de El-Rei D. João 
I, corria o ano da graça do Senhor de 1383 quando do terraço da 

estrutura medieval erguida com o emparedamento do que restava 

do Templo Romano, atacaram os partidários do Mestre de Avis o 

castelo da cidade, por lá se encontrar acoitado o Alcaide de Évora, 

D . Álvaro Mendes de Oliveira, alvo da fúria popular por ter 

tomado partido da causa de D. Leonor Teles.

Só cinco séculos depois destes decisivos acontecimentos para a 

manutenção da independência nacional, depois de ter sido torre 

militar e açougue das carnes, se libertaria o Templo de Liberalitas 

Julia das estruturas dissonantes que lhe ocultavam as feições 

clássicas.


mais sobre a desobstrução do Templo Romano de Évora, aqui:


e aqui: 



.A CIDADE DE ÉVORA



Na Igreja do Senhor Jesus da Pobreza, templo setecentista tardo-barroco de linhas neo-clássicas simples e airosas erguido no reinado de El-Rei D. João V, «O Magnânimo», destaca-se por entre o casario do velho burgo eborense a sua cúpula hemisférica que corresponde ao cruzeiro do templo, característica essa que a torna singular no contexto da arquitectura portuguesa do seu tempo. 

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

R E F L E X Ã O A SINGULARIDADE DO CANTE ALENTEJANO ............ (JUN-2014) / POR JOSÉ COLAÇO

R E F L E X Ã O
A SINGULARIDADE DO CANTE ALENTEJANO ............ (JUN-2014) 
(Texto colectivo da Direcção da MODA - Associação do Cante Alentejano)
A palavra “Cante”, como alguém a definiu, contém em si as duas faces da mesma realidade: o (can)to da (te)rra, retratando essa ligação umbilical do trabalhador alentejano com a terra-mãe.
Efectivamente, e sobretudo ao longo do último século, desabrochou entre as gentes das vastas planícies do sul uma expressão vocal que se tornou marca identitária de uma cultura. O “cante alentejano” - um canto tradicional polifónico, vulgo “canto a vozes”- nasceu no afã dos trabalhos colectivos do campo e nas longas caminhadas de homens e mulheres entre as aldeias e os locais de monda ou da ceifa, onde era forçoso pontificar ao nascer do sol. 
São-lhe atribuídas distintas origens, entre as quais a árabe, o canto gregoriano ou outros cantos eclesiais. Alguns musicólogos vêem-no como uma apropriação, pelo povo, das diferentes formas de cantar a que ao longo do tempo foi tendo acesso, nomeadamente a religiosa, que terá vindo a moldar ao seu jeito e aos seus costumes, até ao que é hoje considerado como “cante”.
Na sua génese, podemos considerá-lo uma melopeia marcada pelo sofrimento: cantar em grupo era uma forma de aplacar as agruras de quem moirejava de sol a sol, auferindo nas suas jornas um salário insuficiente para sustentar a família, mas ainda assim suspirando por esse trabalho, predominantemente sazonal, que o ajudaria a resistir à penúria e, em casos extremos, à pobreza.
O povo, na frugalidade da sua existência, entrelaçou a poesia e o canto, criando composições expressas vocalmente numa polifonia inconfundível, pautada por algumas características essenciais que definem, genericamente, o modo de “cantar à alentejana”: o “ponto” lança a cantiga - geralmente uma quadra - como introdução (enriquecendo o trecho com a sua “ornamentação” melódica) e que o “alto” (numa terceira superior) retoma e expande tematicamente, em jeito de desafio, ao “coro” que o seguirá. E nesses breves minutos de sentido enlace grupal, é como se a alma de um povo estivesse toda ali, de forma avassaladora, em profunda unidade, nas vozes que espontaneamente se combinam, cumprindo um ritual quase sagrado.
Os temas são intemporais e comungam da universalidade das culturas populares: o amor, a saudade, o sonho, a desilusão, a morte, as agruras da vida, a natureza, personificada nas árvores, ribeiras, fontes, aves e flores. A estes temas podem acrescentar-se o rigor do tempo, a dureza do trabalho, a denúncia velada da injustiça social, o lamento pungente pelo abandono da terra natal em busca de melhor sorte… E, em tom mítico, um amor incondicional à terra-mãe visionada como entidade protectora, cúmplice e confidente: 
“Eu sou devedor à terra / A terra me está devendo / A terra paga-me em vida / Eu pago à terra em morrendo.” 
Por isso se compreende que a terra suscite nos alentejanos a força telúrica que parece emanar de algumas modas, expressa na irrupção solene do coro:
“Alentejo, Alentejo / Terra sagrada do pão / Eu hei-de ir ao Alentejo / Seja de Inverno ou de Verão”. 
Para os que tiveram de partir, o sofrimento sublima-se na saudade, vazando-se em arrastadas “nuances” melódicas eivadas de bucolismo: 
“Meu Alentejo querido / Cheio de sol e calor / És meu torrão preferido / Meu lindo Alentejo / És pr’a nós encantador”.
É este Cante que o povo alentejano considera como único e seu, um património vivo com que se identifica e que teima em continuar a cantar, a defender e a divulgar, apesar das dificuldades que atravessa, face ao desaparecimento do mundo rural onde foi gerado e que lhe serviu de berço e de escola, sobretudo até ao último quartel do séc. XX. Um Cante que corre perigos vários que urge prevenir, assegurando a sua continuidade face a um mundo globalizado e propício à uniformização cultural.
A mecanização dos campos, a guerra colonial e a emigração foram factores determinantes para a alteração do contexto campesino onde este cante tradicional “sui generis” da nossa cultura, transmitido por via oral de geração em geração, se desenvolveu na genuinidade das suas manifestações (umas majestosas e de carácter solene, outras alegres e conviviais). Era o cante espontâneo e informal, que despontava nas tabernas, feiras, largos e praças, mas também nas igrejas com os “Cantes ao Menino”, convivendo durante quase todo o séc. XX com outro tipo de Cante mais formal, apresentado por Grupos Corais e que tem perdurado até aos dias de hoje. 
É este Cante (belo e majestoso) que presentemente os alentejanos desejam ver reconhecido como património imaterial da Humanidade, atendendo ao seu valor musical intrínseco enquanto cante tradicional e veículo preferencial de expressão das suas emoções e sentimentos, para além de constituir marca indelével e inequívoca da sua identidade.
Em Novembro, uma decisão será tomada pela UNESCO, em Paris. Um desfecho positivo, como esperamos, dará um importante contributo para a continuidade do Cante, esse “tesouro” que vem sendo transmitido, ao longo dos tempos, em modas simples, poéticas e melodiosas entoadas pelo povo.
DIRECÇÃO DA MODA – Associação do Cante Alentejano (*)
(*) A MODA-ASSOCIAÇÃO DO CANTE ALENTEJANO é uma entidade que congrega muitos dos Grupos Corais do Alentejo e foi fundada no ano 2000, por iniciativa de diversos Grupos e amigos do “cante”. Os seus objectivos inscrevem-se no âmbito da salvaguarda, da promoção e da divulgação do cante alentejano.
A MODA é uma das entidades promotoras da Candidatura à inscrição do Cante Alentejano na lista do património cultural imaterial da Humanidade pela UNESCO.


.ERVAS AROMÁTICAS DO ALENTEJO E SEUS BENEFÍCIOS.





MACELA(Anthemis nobilis)-Planta frequente nos campos 

também conhecida por `cabeças de macela`.

Ajuda a abrir o apetite, febrifuga e sedativa,com outras 

propriedades identicas às da camomila.

ERVAS AROMÁTICAS DO ALENTEJO E SEUS BENEFÍCIOS.






Erva-cidreira - Melissa officinalis - A erva-cidreira é uma 

planta herbácea e perene, de reconhecido valor como 

aromática e medicinal. Ela pertence à mesma família da 

hortelã e do manjericão e apresenta um típico perfume de 

limão nas folhas. Ela é bastante confundida com a erva-

cidreira-de-folha (Lippia alba) e com o capim-cidró (Cym... 

Saiba mais emhttp://goo.gl/YIsSma

ERVAS AROMÁTICAS DO ALENTEJO .---------OREGÃOS


quinta-feira, 4 de setembro de 2014

ALMODÔVAR







Almodôvar é uma vila pertencente ao Distrito 

de Beja com cerca de 3'700 habitantes. Encontra-se 

assinalada na cartografia islâmica medieval sob o 

nome de "Al-Mudura", palavra que significa "cercada 

em redondo". A povoação foi reedificada à época da 

invasão muçulmana, momento em que foi cercada 

por 

muralhas e edificado um castelo, cujos vestígios 

desapareceram (Wikipedia).

VILA DE ALMODÔVAR / ROTUNDA DO SAPATEIRO


OLIVENÇA



                                             Nicolas Olivera Garcia-retamero

Boa tarde Alentejo...708 anos atrás,en Setembro foi colocada la 

pedra fundamental,a primeira pedra Castelo Olivença e lê : A 

primeira pedra de este Castelo....foi posta en día de San Miguel...e 

pos aquí..Pero Lorenso do Rego...en tempo do Rei D.Dinis...era de 

mil e tres centos e quareta e quatro anos.


Heráldica, um oliveira,abrigando escudo Portugal ea familia Rego. 

Abaixo inscrição e esculpida uma figura feminina com a cabeça 

coberta.Rainha Santa Isabel ,esposa de D.Dinis. Muito obrigado e 

saudações