Um espaço para revisitar as emoções vividas no Grupo do Facebook: Alentejo-Terra e Gente
sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
O PERIGO NAS RELAÇÕES HUMANAS
Nas relações humanas o perigo é coisa de todos os dias. Deves precaver-te bem contra este perigo, deves estar sempre de olhos bem abertos: não há nenhum outro tão frequente, tão constante, tão enganador! A tempestade ameaça antes de rebentar, os edifícios estalam antes de cair por terra, o fumo anuncia o incêndio próximo: o mal causado pelo homem é súbito e disfarça-se com tanto mais cuidado quanto mais próximo está. Fazes mal em confiar na aparência das pessoas que se te dirigem: têm rosto humano, mas instintos de feras. Só que nestas apenas o ataque directo é perigoso; se nos passam adiante não voltam atrás à nossa procura. Aliás, somente a necessidade as instiga a fazer mal; a fome ou o medo é que as forçam a lutar. O homem, esse, destrói o seu semelhante por prazer. Tu, contudo, pensando embora nos perigos que te podem vir do homem, pensa também nos teus deveres enquanto homem. Evita, por um lado, que te façam mal, evita, por outro, que faças tu mal a alguém. Alegra-te com a satisfação dos outros, comove-te com os seus dissabores, nunca te esqueças dos serviços que deves prestar, nem dos perigos a evitar. Que ganharás tu vivendo segundo esta norma? Se não evitas que te façam mal, pelo menos consegues que te não tomem por tolo. Acima de tudo, porém, refugia-te na filosofia: ela te protegerá no seu seio, neste templo sagrado viverás seguro ou, pelo menos, mais seguro. Não dão encontrões uns nos outros senão os que caminham pela mesma estrada. Não deverás, todavia, fazer alarde da tua filosofia; muitos dos seus adeptos viram-se em situações perigosas por a praticarem com excessiva altivez e obstinação. Usa-a tu para te livrares dos teus vícios, não para exprobares os dos outros. Que ela te não leve a viver ao invés de todos os demais, nem a parecer condenar tudo aquilo que não praticas. É possível ser sábio sem jactância e sem provocar hostilidades.
Séneca, in 'Cartas a Lucílio'
Séneca, in 'Cartas a Lucílio'
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
UMA BELEZA INCONFUNDÍVEL
No verão é dourado
No inverno tem linda côr
Na primavera,consagrado
No meio de tanta flôr
Encanta com seu encanto
Deslunbrante simplicidade
O orvalho é seu pranto
Que rega os campos com vaidade
O calor lhe dá mais vida
É a côr do seu viver
Paisagem embevecida
na paz do entardecer
nele cantam os passarinhos
Nas árvores vão pousar
Contentes nos seus ninhos
No conforto ao luar
Alentejo é simplicidade
É paz,é doçura
Onde todos na verdade
Esquecem a vida dura...
M.Medeiros 25/12/2011
No inverno tem linda côr
Na primavera,consagrado
No meio de tanta flôr
Encanta com seu encanto
Deslunbrante simplicidade
O orvalho é seu pranto
Que rega os campos com vaidade
O calor lhe dá mais vida
É a côr do seu viver
Paisagem embevecida
na paz do entardecer
nele cantam os passarinhos
Nas árvores vão pousar
Contentes nos seus ninhos
No conforto ao luar
Alentejo é simplicidade
É paz,é doçura
Onde todos na verdade
Esquecem a vida dura...
M.Medeiros 25/12/2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
domingo, 25 de dezembro de 2011
MENSAGEM DE NATAL
Neste Natal Quero armar uma árvore muito especial e nela pendurar, em vez de bolas, os nomes de todos os meus amigos. Os amigos de longe, e de perto. Os antigos e os mais recentes. Os que vejo a cada dia e os que raramente encontro. Os sempre lembrados e os que às vezes ficam esquecidos. Os constantes e osintermitentes. Das horas difíceis e os das horas alegres. Os que, sem querer eu magoei, ou sem querer me magoaram. Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles de quem conheço apenas a aparência, Os que me devem e aqueles a quem muito devo.Meus amigos humildes e meus amigos importantes. Os nomes de todos os que já passaram pela minha vida sem esquecer e lembrando com saudade os já partiram para sempre!Uma árvore de raízes muito profundas para que seus nomes nunca sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos para que novos nomes vindos de todas as partes venham juntar-se aos existentes. Uma árvore de sombra muito agradáveis para que nossa amizade, seja um momento de Repouso nas lutas da vida. Que o Natal esteja vivo em cada dia do ano que se inicia para que possamos juntos viver em amizade a paz e o amorUm abraço
Amiga regina muito me sensibilizou este teu texto. Bem hajam pessoas como tu. Dotatas desses nobres valores .Obrigada .
Amiga regina muito me sensibilizou este teu texto. Bem hajam pessoas como tu. Dotatas desses nobres valores .Obrigada .
NO TEMPO DA PRIMAVERA
Mote
No tempo da primavera
É um gosto ir passear
Com tanta flôr nascida
Sem ninguém as plantar
O autor da natureza
Teve a honra e o condão
De formar sem excepção
Tudo com certa beleza
Dá que fazer de certeza
A quem isto bem considerar
Tudo se pôe á espera
Daquele tempo bendito
Pôe-se o campo tão bonito
No tempo da primavera
Nasce um jatdim tão decente
Até nos dá confusão
Trás uma preparação
Para o gosto de toda a gente
Não deve haver mesmo um ente
Que não goste de admirar
Tanta flôr a brilhar
com sua côr juvenil
Por isso em vindo abril
É um gosto ir passear
Há rosas há assucenas
Lirios cravos saudades
De todas há quantidades
Que se não sabe ás centenas
Umas grandes outras pequenas
Com a sua forma de vida
O que admira em seguida
Falo franco e verdadeiro
Não se vê um jardineiro
com tanta flôr nascida
Quando o sol de verão cair
Secam-se não tornam mais
Mas vêem outras iguais
Na primavera a seguir
Em começando a surgir
É um gosto reparar
Vêlas a desabrochar
Do seu tempo não se esquecem
Como é que elas aparecem
Sem ninguém as plantar.
António Canilhas:
No tempo da primavera
É um gosto ir passear
Com tanta flôr nascida
Sem ninguém as plantar
O autor da natureza
Teve a honra e o condão
De formar sem excepção
Tudo com certa beleza
Dá que fazer de certeza
A quem isto bem considerar
Tudo se pôe á espera
Daquele tempo bendito
Pôe-se o campo tão bonito
No tempo da primavera
Nasce um jatdim tão decente
Até nos dá confusão
Trás uma preparação
Para o gosto de toda a gente
Não deve haver mesmo um ente
Que não goste de admirar
Tanta flôr a brilhar
com sua côr juvenil
Por isso em vindo abril
É um gosto ir passear
Há rosas há assucenas
Lirios cravos saudades
De todas há quantidades
Que se não sabe ás centenas
Umas grandes outras pequenas
Com a sua forma de vida
O que admira em seguida
Falo franco e verdadeiro
Não se vê um jardineiro
com tanta flôr nascida
Quando o sol de verão cair
Secam-se não tornam mais
Mas vêem outras iguais
Na primavera a seguir
Em começando a surgir
É um gosto reparar
Vêlas a desabrochar
Do seu tempo não se esquecem
Como é que elas aparecem
Sem ninguém as plantar.
António Canilhas:
sábado, 24 de dezembro de 2011
É SÓ COMER E DORMIR!
É só comer e dormir
É só comer e dormir
É só comer e dormir
É só comer e dormir
I
Levanto-me ao nascer do sol
já tenho por costume
lavo a cara e faço lume
ponho-me a ouvir o rouxinol
se tenho pão duro ou mole
um bocado vou partir
depois do pão engolir
fumo uma cigarrada
e já não faço mais nada
é só comer e dormir
II
Preparo a minha caldeira
para o lado das 10 horas
e vá uma açorda agora
para livrar da calmeira
também tenho uma boa azinheira
que não me deixa mentir
é alta e má de subir
mas já lhe tapei as luzernas
ao meio dia estendo as pernas
é só comer e dormir
III
Vou ao porto do Sobral
dar agua ao meu gado
aí esforço-me mais um bocado
para o Zé da Rosa não ouvir
então tenho que cumprir
esta pequena viagem
mas desde que vim para a barragem
é só comer e dormir
IV
Se apanhasse boa comida
se ganhasse melhor ordenado
comia de vez em quando um ensopado
bebia uma garrafa de bebida
uma cama larga e comprida
para eu não cair
e para o corpo não sentir
de lã um bom colchão
mas desde que estou neste patrão
é só comer e dormir
Autor: José Pedro Pombinho
É só comer e dormir
É só comer e dormir
É só comer e dormir
I
Levanto-me ao nascer do sol
já tenho por costume
lavo a cara e faço lume
ponho-me a ouvir o rouxinol
se tenho pão duro ou mole
um bocado vou partir
depois do pão engolir
fumo uma cigarrada
e já não faço mais nada
é só comer e dormir
II
Preparo a minha caldeira
para o lado das 10 horas
e vá uma açorda agora
para livrar da calmeira
também tenho uma boa azinheira
que não me deixa mentir
é alta e má de subir
mas já lhe tapei as luzernas
ao meio dia estendo as pernas
é só comer e dormir
III
Vou ao porto do Sobral
dar agua ao meu gado
aí esforço-me mais um bocado
para o Zé da Rosa não ouvir
então tenho que cumprir
esta pequena viagem
mas desde que vim para a barragem
é só comer e dormir
IV
Se apanhasse boa comida
se ganhasse melhor ordenado
comia de vez em quando um ensopado
bebia uma garrafa de bebida
uma cama larga e comprida
para eu não cair
e para o corpo não sentir
de lã um bom colchão
mas desde que estou neste patrão
é só comer e dormir
Autor: José Pedro Pombinho
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
NÃO TEM SENÃO UM VESTIDO
Mote
Não tem senão um vestido
Uma Mulher que vou falar
Em querendo ir a passeio
Primeira tem que o ir lavar
Em aquele estando rasgado
E depois que já não preste
Estou para ver o que veste
Em querendo ir a qualquer lado
Se precisar remendado
Já não vai ter nenhum sentido
Ou se precisar cozido
Não vai da mesma maneira
Está uma mulher na figueira
Não tem se não um vestido
Se fôr uma companheira
Por exemplo desafiala
Pega no vestido e abala
Vái lava-lo á ribeira
Ou em casa quando queira
Menos tempo demorar
Outro não pode levar
Porque não tem mais nenhum
Pois vestidos só tem um
Uma Mulher que vou falar
Enquanto aquele sujo tem
Seja de inverno ou verão
Veste um então de união
Que é onde o adubo vem
Pois desses são mais que cem
Que deles é um enleio
Dos outros não temque sei
Nem na mala nem no baúl
Tem de ir lavar o azul
Em querendo ir passeio
Com o seu vestido envelhado
Muito satisfeito vai
Mas já de casa não sai
Se ele precisar lavado
Já está todo esfarrapado
É dela tanto esfregar
Outro não tem para enfiar
Só com aquele é que anda
Pois se vai a qualquer banda
Primeiro tem que o ir lavar.!!!!!
Antonio Canilhas
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
CANTE ALENTEJANO
Neste Grupo encontra-se o meu falecido pai..A começar pela dtª é o 5º mais baixinho.
AS CAMPONESAS DE CASTRO VERDE
Tirado do Canal: mariadoalentejo, mantido no Youtube por Filomena Franco.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
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