terça-feira, 18 de dezembro de 2012

ESCRITORES ALENTEJANOS MANUEL DA FONSECA






Manuel Lopes Fonseca, mais conhecido como Manuel da Fonseca (Santiago do Cacém, 15 de Outubro de 1911 — Lisboa, 11 de Março de 1993) foi um escritor (poeta, contista ,romancista e cronista).

- Olha o vagabundo que nada tem
e leva o Sol na algibeira!
Quando a noite vem
pendura o Sol na beira dum valado
e dorme toda a noite à soalheira...
Pela manhã acorda tonto de luz.
Vai ao povoado
e grita:
- Quem me roubou o Sol que vai tão alto?
E uns senhores muito sérios
rosnam:
- Que grande bebedeira!
-
E só à noite se cala o pobre.
Atira-se para o lado,
dorme, dorme...

ESCRITORES ALENTEJANOS ANTÓNIA RUIVO





O natal do meu sentir
É um ninho cheio de ovos 
Muitas estrelas a fulgir
Na vida caminhos novos 

São milhares de pombas brancas
Papoilas vermelhas, paixão
É a tua e a minha mão
Mostrando as palmas abertas
Por onde deslizam dádivas
Que vão desaguar no mundo
Aconchego num segundo
Ao menino que nasceu
E logo de frio tremeu

O Natal é como um espelho
Que a nossa imagem reflecte
Quem dera que ele projecte
As flores que te quero dar
Ombro amigo para reconfortar
Um pouco de atenção
Também quero dar-te a mão
Num desejo de Natal
Muita paz e amor igual
Ao que Maria aclamou

Quero dar-te a manjedoura
Onde o menino nasceu
Jaz nela uma estrela vindoura
Para iluminar o teu céu.

Feliz Natalina 

Antonia Ruivo Escritora Alentejana.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

MUSEU MUNICIPAL SEVERO PORTELA EM ALMODOVAR





Almodôvar - Museu Municipal Severo Portela Situado na Praça da República foi outrora Paços de Concelho. Consta que, neste edifício, pernoitou D. Sebastião, aquando da sua passagem por Almodôvar, a 8 e 9 de Janeiro de 1573, em viagem pelo Alentejo e Algarve. Com a mudança dos Paços do Concelho para o Convento de S. Francisco foi, o primitivo edifício, transformado em cadeia. Actualmente, está instalado neste edifício o Museu Municipal, dedicado a Severo Portela

TORRE DA IGREJA MATRIZ DE ALMODOVAR


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

FOTOGRAFIAS ANTIGAS DO ALENTEJO RETIRADA DO PÃO DO FORNO. TODAS ESTAS FOTOS QUE ACABEI DE COLOCAR NÃO CONHEÇO O NOME DE SEUS AUTORES MAS AQUI DEIXO O MEU OBRIGADO E O MEU PEDIDO DE DESCULPAS PELO FACTO DE NÃO OS PODER IDENTIFICAR .


FOTOGRAFIAS ANTIGAS DO ALENTEJO PROCESSO DE COMO DE CAIAVA AS NOSSAS CASAS INTERIOR E EXTERIOR ONDE NESTE CASO O BRANCO É PREDOMINANTE


FOTOGRAFIAS ANTIGAS DO ALENTEJO CALCETEIRO DE ANIMAIS


FOTOGRAFIAS ANTIGAS DE TRABALHOS SANZONAIS DO ALENTEJO ERA DESTA FORMA QUE SE DEITAVA O ADUBO E A RESPECTIVA SEMENTE Á TERRA.


FOTOGRAFIAS ANTIGAS DE TRABALHOS SANZONAIS PRATICADOS NO ALENTEJO COZINHEIRA NO COQUI.( DESCULPEM MAS ESTA FIGURA TEM UM NOME PRÓPRIO SÓ QUE NÃO ME LEMBRO.)


FOTOGRAFIAS ANTIGAS " CORREDORA NUMA FEIRA ONDE SE PROCEDIA Á VENDA DOS SEUS ANIMAIS


FOTOGRAFIAS ANTIGAS DE TRABALHOS SANZONAIS DO ALENTEJO O ALMOCREVE E SEU ANIMAL NO ARRANJO DA TERRA PARA NOVA SEMENTEIRA.


FOTOGRAFIAS ANTIGAS DE TRABALHOS SANZONAIS DO ALENTEJO METODO DE DEBULHA DE CEREAIS ATRAVÉS DE UM UTENSILIO DE SEU NOME MALHO


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

OS CARAPINHAS

"OS CARAPINHAS" DE CASTRO VERDE

Grupo Coral e Instrumental Infantil de Figueira dos Cavaleiros

Grupo Coral e Instrumental Infantil de Figueira dos Cavaleiros 01

XICO MENDES DEDICA ESTE LINDO POEMA Á SUA RUA NA VILA DE BARRANCO




Dedicado à minha rua...em Barrancos!

A MINHA RUA
É a rua mais bonita da terra, a minha rua!
O alcatrão e a calçada ainda me reconhecem…
E é coberta por um céu que continua a ser meu!
À noite…quando lá passo, ainda lá vejo a minha lua…
E é o meu sol que a ilumina, logo que amanhece…
E com ele a ilusão, de quem nunca a esqueceu!


As minhas primeiras quedas na infância…
As primeiras nódoas negras nos joelhos…
Aconteceram lá … naquele troço de alcatrão!
Passeei por lá os meus sonhos de criança…
Com amigos partilhando meus segredos…
No silencio quente das noites de verão!!



Toda esta vivência, este percurso no passado
Tornam aquela rua num local bem singular…
Carregado de ilusões, das histórias que vivi!
E nem um alcatrão tantas vezes remendado…
Ou o passar dos anos conseguiram apagar…
A memória e a saudade dessa rua onde nasci!




terça-feira, 11 de dezembro de 2012

FIGUEIRA DOS CAVALEIROS - UM PEDAÇO DA MINHA TERRA

CASTELO DE MOURÃO


CASTELO DE MOURA


CASTELO DE ELVAS


CASTELO DE ARRAIOLOS


FILHÓS


PAIOS DE CARNE DE PORCO PRETO


PÃO ALENTEJANO RECHEADO


POPIAS FEITAS COM A MASSA DO PÃO


ALMECE...QUEIJO ...E MANTEIGA..PRODUTOS DERIVADOS DO LEITE DE OVELHA