segunda-feira, 4 de agosto de 2014

AZULEJOS DO ALENTEJO PORTALEGRE


Pintura, Félix da Costa desprezava os pintores de louça que não tinham tido uma formação consistente nos ateliers dos mestres. António Oliveira Bernardes, António Pereira Ravasco e, muito provavelmente, todos os pintores dessa geração, beneficiaram dessa formação, que sem ser académica, era mais vasta que uma simples especialização técnica. Infelizmente, quando se dedicaram a pintura dos azulejos, eram pagos a unidade, ou como dizem os documentos, ao "milheiro", obrigando-se a produzir quantidades vertiginosas em pouco tempo. Já nos últimos anos da sua carreira, Gabriel del Barco azulejou, apoiado pela sua oficina, em apenas dois anos, (1699 e 1700), a igreja do Convento dos Lóios de Arraiolos, a igreja de Santiago de Évora e a sala da confraria de São Mamede.