Plantei a árvore do Bem
Reguei-a, vi-a crescer;
Estou à espera que alguém
Venha seus frutos colher
Reguei-a, vi-a crescer;
Estou à espera que alguém
Venha seus frutos colher
Um dia na minha mente
Surgiu a feliz ideia
De trazer á minha aldeia
Algo que fosse dif’rente;
Vivia-se um ambiente
De aversão e desdém
Não se entendia ninguém
Um pandemónio infernal!
Para combater o Mal
Plantei a árvore do Bem.
Surgiu a feliz ideia
De trazer á minha aldeia
Algo que fosse dif’rente;
Vivia-se um ambiente
De aversão e desdém
Não se entendia ninguém
Um pandemónio infernal!
Para combater o Mal
Plantei a árvore do Bem.
Foi difícil descobrir
A planta tão desejada;
Era por mim cobiçada
Queria vê-la florir!
Acabei por conseguir
Após esforços fazer
A bela planta trazer;
Plantei-a perto de mim,
Durante dias sem fim
Reguei-a, vi-a crescer.
A planta tão desejada;
Era por mim cobiçada
Queria vê-la florir!
Acabei por conseguir
Após esforços fazer
A bela planta trazer;
Plantei-a perto de mim,
Durante dias sem fim
Reguei-a, vi-a crescer.
O meu quintal pobrezinho
Aumentou o seu valor
Logo que a primeira flor
Desabrochou de mansinho!
Eu lhe dou o meu carinho
Por ter o que outro não tem,
Agora, são mais de cem
Os frutos belos que ostenta,
Vir comê-los ninguém tenta
Estou á espera de alguém.
Aumentou o seu valor
Logo que a primeira flor
Desabrochou de mansinho!
Eu lhe dou o meu carinho
Por ter o que outro não tem,
Agora, são mais de cem
Os frutos belos que ostenta,
Vir comê-los ninguém tenta
Estou á espera de alguém.
Este fruto tão gostoso
Que com o tempo amadura,
É p’ra quem tem a alma pura
E um coração bondoso!
Por ser tão delicioso
Todos deviam comer,
Não a seu belo prazer
Por isso não lhe ser dado,
Mas se for predestinado
Venha seus frutos colher.
Que com o tempo amadura,
É p’ra quem tem a alma pura
E um coração bondoso!
Por ser tão delicioso
Todos deviam comer,
Não a seu belo prazer
Por isso não lhe ser dado,
Mas se for predestinado
Venha seus frutos colher.
José da Silva Máximo