sábado, 26 de janeiro de 2013

POEMA DEDICADO Á ALDEIA DE FIGUEIRA DE CAVALEIROS



Minha Aldeia minha Aldeia
Está cada vez mais vaidosa
Por aumentar dia a dia
Sente-se toda orgulhosa


Estava cercada de pitas
Era o que aqui existia
Mesmo assim ainda havia
Umas festas tão bonitas
As moças com várias fitas
Feitas á luz da candeia
Ás vezes vêem-me á ideia
Aqueles tempos de outrora
Fáz muita diferença agora
Minha Aldeia minha aldeia

Já tem um bom balneário
Um tanque para lavadeiras
Por ser ela das primeiras
Já sonha num infantário
Também tem no calendário
Um lar para pessoa idosa
Está linda como uma rosa
Nestes dias festiváis
Por esta e outras mais
Está cada vez mais vaidosa

Já tem água canalizada
Esgotos e iluminação
E tambem vai ter então
Sua Igreja restaurada
Tem seus bairros á entrada
Que é uma categoria
Tem Sede de Freguesia
Tudo isto é importante
Está toda radiante
Por aumentar dia a dia

Para que ainda melhor esteja
E dar fim á sua mágua
Quer um Orinol e respectiva água
No largo da sua Igreja
Para quando passar quem seja
Desse beneficio gosa
Sacia a sede amargosa
Sem icomodar ninguém
Mesmo só com o que tem
Sente-se toda orgulhosa.

António Canilhas 1983